quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

PAZ E SEGURANÇA


"Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." (I Tessalonicenses 5.3)
Os cristãos sabem que o mundo ainda passará por um momento de grande tribulação. Quando houver uma ordem mundial de suposta paz e segurança, então virá uma repentina destruição.
 
A Organização das Nações Unidas, também conhecida pela sigla ONU, é uma organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela paz e o desenvolvimento mundial.

O site da ONU www.un.org/en/peace apresenta a aba PAZ E SEGURANÇA. Esta chamada da ONU sobre PAZ E SEGURANÇA já é uma sinalização inicial do texto de Paulo - I Tessalonicenses 5.3: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." ?

Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém (I Coríntios 16.27).


Otoniel M. de Medeiros

Igreja

Igreja é um lugar onde o Pai se sente em casa,

Onde é adorado pelo que é e não pelo que pode,
Onde é obedecido de coração e não por constrangimento,
Onde o seu reino é manifesto no amor, na solidariedade, na fraternidade e serviço ao outro,
Onde o ser humano se perceba em casa e seja a casa de Deus e do outro,
Onde Jesus Cristo é o modelo, o desejo e o caminho,
Onde a graça é o ambiente, o perdão a base do relacionamento e o amor a sua cimentação.
Onde o Espírito Santo está alegre pela liberdade que desfruta para gerar e expressar a Cristo,
Onde Ele vê os seus dons serem usados para edificar, provocar alegria e servir ao próximo,
Onde todos andam abraçados,
Onde a dor de um é a dor de todos,
Onde ninguém está só,
Onde todos têm acesso ao perdão, à cura de suas emoções, à amizade e a ser cada vez mais parecido com Cristo,
Onde os pastores são apenas ovelhas-exemplo e não dominadores dos que lhes foram confiados,
Onde os pastores são vistos como ovelhas-líder e não como funcionários a serem explorados.
Onde não há gente nadando na riqueza enquanto outros chafurdam na miséria,
Onde há equilíbrio, de modo que quem colheu demais não esteja acumulando e quem colheu de menos não esteja passando necessidades.
Enfim, a comunidade do reino de Deus,
Onde aparece a humanidade que a Trindade sonhou,
Onde a cidade encontra paradigmas.
Onde o livro texto é a Bíblia.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

JESUS E O JEJUM

Ao juntar os textos seguintes sobre o jejum encontrei dificuldade de estabelecer uma relação de equilíbrio entre eles.

1) Mt 6.17 – Jesus orienta o jejum: “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,”

2) Mt 9.14-15 – Os discípulos de Jesus não jejuam: “14 Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? 15 E disse-lhes Jesus: Podem porventura andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão.”

3) Mt 17.21 – Jesus destaca a necessidade do jejum em casos especiais: “Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.”


Fiz consultas a alguns irmãos, fiquei mais satisfeito com a abordagem do pastor Zwinglio de Andrade Costa:


“Otoniel,



No primeiro caso acho que Jesus está ensinando que o jejum, assim como a oração, não pode ser usado por vaidade pessoal (mostrar aos outros que somos espirituais). É só isto que Jesus está dizendo. Jejum como expressão da vaidade religiosa.


No segundo caso acho que ele refere-se ao jejum como expressão de tristeza. Nesse caso os discípulos não jejum porque não estão tristes, o seu mestre está presente. Dias virão em que jejuarão, quando houver motivos para tristeza.


No terceiro caso entendo que Jesus está ensinando que, a semelhança da oração, há situações em que precisamos claramente reconhecer a nossa limitação e CLAMAR a Deus em nosso favor. Entretanto, entendo que devemos vigiar para que o jejum, como também a oração ou o dízimo, não seja usado como um suborno a Deus. O Deus que subornamos como práticas religiosas não é Deus. O jejum é uma súplica, é uma oração.


Zwinglio.”

Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém (I Coríntios 16.27).


Nosso abraço,
Otoniel M. de Medeiros

PROFECIA HOJE?

Otoniel M. de Medeiros

A profecia na prática da Igreja vejo como um cumprimento profético de Joel 2.28-29, sobre as promessas e efusão do Espírito: “28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.”

Esta profecia cumpre-se em:

a) Atos 2.1-4: “1 E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”

b) Atos 2.17-18: “17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos; 18 E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão;”

PROFETAS NA IGREJA

O profeta, agora na dimensão do dom, sempre esteve presente na atividade da Igreja, exemplos:

a) Atos 13.1: “E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.”

b) Atos 15.32: “Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras.”

c) Atos 21.8-9: “8 E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. 9 E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam.”

EXEMPLOS CLAROS DE PROFECIAS NA IGREJA

Observemos a clareza, precisão e cumprimento destas profecias:

a) Atos 11.27-28: “27 E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. 28 E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.”

CUMPRIMENTO PROFÉTICO - Atos 11.29-30: “29 E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. 30 O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.”

b) Atos 21.10-11: “10 E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo; 11 E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios.”

CUMPRIMENTO PROFÉTICO - Atos 21.33: “Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.”

CONCLUSÃO

Vivo algumas inquietações com ocorrências de prováveis línguas, línguas estranhas, interpretações e/ou profecias. Parece que ocorre muita banalização.

Deus, não querendo agredir ninguém, oro te pedindo discernimento; em nome do Senhor Jesus, na orientação do Espírito Santo, amém.

A graça do Senhor Jesus Cristo seja com todos nós.

Otoniel M. de Medeiros

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

 MINHA ESPOSA



 LINDO NACER DE SOL NA PRAIA
 NO MURO DA MINHA CASA
 LINDOCPOR DE SOL

Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.
Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.
Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.
Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.
Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.
Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.
Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.
Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.
Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.
Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.
Quem Não É Contra Nós É Por Nós
de Álvaro César Pestana
Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: "Pois quem não é contra nós, é por nós" (Marcos 9.40; Lucas 9.50); "Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12.30; Lucas 11.23).
Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais "contraditórias", pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.
UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: "É impossível ficar neutro em relação a Jesus".
NEUTRALIDADE IMPOSSÍVEL
Jesus curou um endemoninhado mudo, expulsando o demônio que causava esse mal. Os que viram o milagre reagiram de três formas: uns ficaram admirados, outros acusaram Jesus de ter um pacto com (ou estar possuído por) Belzebu, o demônio maior, e outros, finalmente, pediam que Jesus fizesse mais um milagre para provar quem ele realmente era (Lucas 11.14-17).
Jesus não faz milagres para provar algo a quem já teve toda a evidência que precisava. Jesus e Deus Pai não forçam o homem a aceitá-los. Certamente pedir provas a Deus não é o meio de ter fé para a salvação. Jesus passa a raciocinar com eles mostrando que é razoável crer nele como enviado de Deus, com base na evidência que já tinha sido dada. É assim que devemos agir hoje com aqueles que querem "mais razões" para crer. Jesus, na ocasião, mostrou que ele não seria um aliado do Diabo, pois estava a destruir-lhe o reino. Na verdade, Jesus estava provando que tinha mais poder que o Diabo e seus demônios. Além disto, a presença de tal poder entre os homens era evidência da proximidade do Reino de Deus (Lucas 11.17-22).
É neste momento que Jesus diz: "Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustração empregada por Jesus na segunda frase do provérbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão do lado dele são inimigos de Deus. Quem não está com Jesus, está com Belzebu. "Quem não ajuda, atrapalha".
Para ilustrar isto ele conta a parábola chamada pelos negritos de algumas Bíblias de "a estratégia de Satanás". Se a "ex-casa" de um demônio tentar manter-se neutra, isto é, vazia, não vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demônio voltará com outros piores ainda e o último estado do homem vai ser terrível, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parábola não é um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demônio, ele não podia mais retomar àquela pessoa (Marcos 9.25). Esta parábola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relação a Jesus: não há casa vazia - não pode haver pessoa que não é nem de Jesus e nem do demônio. Ou seremos discípulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. Não há meio termo.
Ao narrar este mesmo evento, Mateus dá ênfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provérbio "quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Espírito Santo, o pecado sem perdão (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdoável é a oposição deliberada e contínua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do ditado acima. Portanto, é impossível ficar neutro no que diz respeito a Jesus.

Estudos


Da mesma forma que Esdras dedicou seu coração para estudar a Torá (Esdras 7:10) e Jesus escutava os rabinos no Templo (Lucas 2:46), nós queremos aprofundar nosso entendimento das Escrituras e analisar as conclusões de estudiosos do nosso dia. A busca nunca termina. Afinal, não há quem possa sondar por completo a profundidade da Palavra de Deus.
Nesta área apresentamos estudos que podem tomar a forma de uma exegese de um perícope, ou uma reflexão teológica sobre um tema bíblico. O leitor encontrará até estudos de determinadas palavras-chaves. O propósito é apresentar material que analise as conclusões de peritos atuais, mas que também seja fundamentado sempre no melhor intérprete das Escrituras - a própria Escritura.
"Quando nós nos encontramos deficientes em sabedoria, não é porque a Palavra de Deus está faltando algumas páginas, mas, porque nós ainda não vimos tudo que há nas páginas que já temos. Não é outro livro que precisamos, mas, mais atenção ao livro que já temos; não é mais conhecimento que requeremos, mas, visão para enxergar o que já temos revelado em Jesus Cristo." - Eugene Peterson "Praying With the Psalms" ("Orando com os Salmos")