segunda-feira, 20 de agosto de 2012


IGREJA DE CRISTO NO IPE EM UMARIZAL/RN
Rua: Mestre Sebastião Leite, 60 – IPE – Umarizal – RN
Fones para contatos: 9684 – 7722 ou 9118 - 4783
CULTOS NO TEMPLO: Domingos, Segundas e Quintas.
REUNIÕES E VISITAS: Terças, Quartas e Sextas.
Corpo Ministerial:Pastor: Aluísio Otaviano
Presbítero: Raimundo Otaviano
Diáconos: Kallyedson Rawlinson e Macedo Neto
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA:De 20  a 26 Agosto 2012d
 Segunda-feira: 19:30 h  –Culto de  Oração
 Direção: Diana            Palavra: Alice
Quarta-feira: 18:30h  Reunião Familiar Residência: Irmã Ozelita
Direção: Keyliane       Palavras: Elizoneide
Quinta-feira: 19:30 h  – Culto de Doutrina  
Direção: Pr.Aluisio          Palavra: Irmão Lucenildo        
Sexta-feira: 19: 00h Filipe Guerra - Aniversario
Sábado: 15:00h  - Ensaio com a UMIC: as 16h – com as Senhoras
Circulo de Oração: Dir: Elicleide
15h 30m – Visita ao Assentamento- Irmãos Cizinho, Ítalo.
19:00h: 1ª Noite do Despertai, Culto na Quadra da praça de alimentação
Participação: Banda: Diante do Rei Jesus - Natal
Domingo: 08:00  – Caminhada: chamada para Cristo
19:30h -  Culto de Louvor e Pregação e encerramento do 2º despertai
Na Quadra da praça de alimentação: Participação do cantor Chagas Sobrinho

Obs. Terça-Feira 18h: Visitas aos Irmãos Manuel e irmã Hilda.  
Sábado:

terça-feira, 14 de agosto de 2012


IGREJA DE CRISTO NO IPE EM UMARIZAL/RN
Rua: Mestre Sebastião Leite, 60 – IPE – Umarizal – RN
Fones para contatos: 9684 – 7722 ou 9118 - 4783
CULTOS NO TEMPLO: Domingos, Segundas e Quintas.
REUNIÕES E VISITAS: Terças, Quartas e Sextas.
Corpo Ministerial:Pastor: Aluísio Otaviano
Presbítero: Raimundo Otaviano
Diáconos: Kallyedson Rawlinson e Macedo Neto
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA:De 13  a 19 Agosto 2012d
 Segunda-feira: 19:30 h  –Culto de  Oração
 Direção: Keyliane                  Palavra:Elizoneide
Quarta-feira: 18:30h  Reunião Familiar Irmã Ozelita
Direção: Debora Cristina       Palavras: Irmã Neta
Quinta-feira: 19:30 h  – Culto de Doutrina  
Direção: Irmã Elicleide          Palavra: Pr. Aluisio        
Sexta-feira: 19: 00h Reunião Familiar Irmã Doura
Direção: Irmã Damiana            Palavra: Pb. Raimundo
Sábado: 15:00h  - Ensaio com a UMIC: as 16h – com as Senhoras
Circulo de Oração: Dir: Ana Gertrudes
15h 30m – Visita ao Assentamento- Irmãos Cizinho, Marcelo, Ítalo  
 Domingo: 08:00 - EBD Crianças Profs. Elicleide e Jocyane.
Merenda: Irmã Ana Gertrudes
09:30h - EBD p/ toda Igreja – Prof. Marcelo
15:30h –Visita e Ceia na Congregação em Cajazeiras  
19:30h -  Culto de Louvor e Pregação
Direção: Pb.Raimundo
Palavra: Pr.Aluisio
Obs. Terça-Feira 18h: Visitas aos Irmãos Manuel e irmã Hilda.  
Sábado:
                                                Recepção: Renata e Alice

Confiando no tempo de Deus

Deus quer que cumpramos a Sua vontade, à Sua maneira e no Seu tempo.
Por Greg Laurie
     Você consegue se lembrar de algum momento em sua vida em que agiu impulsivamente, e acabou se arrependendo? Talvez tenha comprado um carro, assinado um contrato, ou feito um mal negocio por não ter pensado melhor antes. Qualquer que tenha sido a decisão tomada, você se arrependeu.
     Eu descobri que o tempo de Deus é tão importante quanto Sua vontade. De fato, a Bíblia fala bastante a respeito de tempo. Eclesiastes 3: 1 diz: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”.
     A Bíblia relata a respeito de um homem de Deus que tinha uma noção de tempo muito ruim. Se ele participasse de uma corrida, seria aquela pessoa que sai do nada, ganha a liderança, e depois de repente, acaba prejudicando a si mesmo. O homem de quem estou falando é Moisés.
     Apesar de ter sido um grande homem de Deus, ele cometeu pecados graves e passou por sérios retrocessos. Vale lembrar que, assim como Saulo de Tarso, Moisés era culpado de assassinato.
     Moisés era um tanto impulsivo. Eu sou também, então posso entendê-lo. Mas a impulsividade tem suas desvantagens, e no caso de Moisés, ela trouxe resultados devastadores.
     Moisés nasceu em um período de extrema dificuldade na história de Israel. Os descendentes de Jacó já contavam três milhões no Egito e haviam sido forçados à escravidão. Faraó, vendo os hebreus como possível ameaça, decretou que os meninos recém-nascidos fossem afogados no rio Nilo.
     O povo clamava a Deus por libertação, e então veio Moisés, o homem de Deus. Antes, ele havia sido o bebê protegido por Deus e adotado pela filha do Faraó. O historiador judeu, Josefo, conta que esse Faraó não tinha filho nem herdeiro; Portanto, Moisés estava sendo preparado para se tornar o próximo Faraó do Egito. Ele estava sendo criado como realeza, o que significa que ele seria educado em tudo o que o Egito tinha a oferecer.
     Moisés, no entanto, sabia quem ele era. Ele era um verdadeiro servo do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Por baixo daqueles trajes egípcios, batia um coração hebreu.
     Talvez tenha sido isso que o levou a entrar em ação quando ele viu um egípcio batendo em um hebreu. A Bíblia diz que ele “olhou a um e a outro lado” e matou o egípcio. (Veja Êxodo 2:12).
     O coração de Moisés estava certo, mas suas ações foram tolas. É claro que Deus não disse a ele para agir de tal maneira. Ao invés de olhar a sua volta, Moisés deveria ter olhado para cima.
     Provavelmente ele pensou que seus companheiros hebreus ficariam gratos pelo que havia feito, mas não foi isso que aconteceu. Todos sabiam o que tinha acontecido, mas ninguém aprovou. Quando Faraó soube do ocorrido, Moisés precisou fugir para se salvar. E lá foi ele, para o deserto.
     Deus quer que cumpramos a Sua vontade, à Sua maneira e no Seu tempo.
     Moisés era um líder em treinamento, não estava pronto ainda. Ele havia perdido seu povo, sua reputação, mas não havia perdido o seu Deus. O que parecia ser o fim era na verdade o começo.
     Quarenta anos depois, Deus designou Moisés para conduzir os filhos de Israel para fora do Egito. Moisés não havia se dado conta de que Deus o estava preparando durante aquele tempo. Note o que Deus disse a ele: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó”. (Êxodo 3:6).
     O que Deus estava dizendo? Eu sou o Deus de homens comuns que realizaram coisas extraordinárias. Há esperança para você. Eu não sou apenas o Deus de Abraão. Não sou apenas o Deus de Isaque e Jacó. Eu sou o Deus de Moisés. Eu estou te chamando. Estou te dando uma segunda chance.
     Deus ainda usa pessoas comuns hoje. Até mesmo as que cometeram pecados.
     Talvez você esteja passando por uma situação em que se identifique com Moisés. Posso fazer uma sugestão? Confesse seus pecados a Deus. Lide e aprenda com eles. E saiba disso: Deus ainda pode usar você. Ele oferece segundas chances. Talvez você precise de uma hoje.

As loucuras de Deus

A ação do Senhor por ser incompreensível para alguns, mas é fato inquestionável.
Os dados do último Censo revelaram o maior crescimento de um grupo religioso na história de nosso país. Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o percentual de evangélicos na população saltou de 2,6%, em 1940, para 22,2% em 2010. Somente nos últimos dez anos a presença evangélica subiu 6,8 pontos percentuais. Já são 42 milhões de evangélicos no país – e 60% são de origem pentecostal, totalizando 24 milhões de fiéis. O perfil econômico deste grupo aponta para o fato de seis entre cada 10 recebem menos do que um salário mínimo. Ou seja, o cenário no qual a fé evangélica mais cresce em nosso contexto envolve comunidades pentecostais fazendo diferença na vida de pessoas inseridas numa realidade muito simples.
Pesquisas como essa trazem imediatos questionamentos em nosso meio. Um dos mais recorrentes é: que tipo de crescimento é este do qual estamos falando? E o número de membros nestas igrejas, ele tem sido acompanhado pela transformação de vidas e da realidade em que estão inseridas? Qual o nível de consciência bíblica que esses milhões de pessoas que se afirmam evangélicas efetivamente possuem? Afinal, os números encontrados devem ser realmente motivo de festa? Confesso que minha propensão natural é a de entrar no vácuo de tais questionamentos e olhar para este mundo evangélico emergente com muito senso crítico. No entanto, temo também que podemos estar cometendo um profundo equívoco ao generalizarmos nossas percepções. Em meio à ação de líderes manipuladores e de massas com motivações equivocadas, existe, sim, algo acontecendo – e precisamos reconhecer isso.
Se andarmos pelas periferias das grandes cidades brasileiras e convivermos com o povo simples que frequenta as igrejas ali plantadas, vamos ouvir muitas histórias. São histórias de homens que abandonaram o álcool e se tornaram trabalhadores responsáveis; de jovens que superaram as drogas para serem obreiros em suas comunidades; ou de mulheres que deixaram a prostituição e hoje vivem na fidelidade conjugal, dedicando tempo e energia à criação dos filhos. Entre a população mais simples, o Evangelho tem feito profunda diferença. A fé representa mudança radical na vida de milhões de pessoas. Elas têm experimentado do poder da graça transformadora de Deus, mesmo pertencendo a comunidades cristãs onde a teologia é questionável e alguns conceitos extrapolam o que consideramos tolerável. A graça de Deus parece transcender algumas de nossas medidas teóricas, indo além de nossos limites teológicos.
Naturalmente, o crescimento evangélico em nosso país não é caracterizado, em seu todo, por esse tipo de experiência de transformação de vidas e histórias. É claro que existe muita manipulação, muitos líderes mal intencionados, muita gente que procura as igrejas apenas na expectativa de satisfazer suas necessidades materiais. Porém, é preciso reconhecer que, no meio de tantos abusos e erros, existem sinais da graça da manifestação da graça transformadora do Senhor. Isso é loucura para muitos de nossos teólogos mais conservadores, para os quais a ação de Deus não deveria acontecer em igrejas onde o Evangelho não é pregado com toda integridade e onde os fiéis não exercem a fé com as motivações corretas. Mas, para o escândalo deles, o Senhor tem agido também ali, proporcionando mudança espiritual, familiar e social a muitas pessoas inseridas naqueles contextos.
Essa gente simples, alvo da graça transformadora de Deus, age como aquele cego de nascença que, depois de curado por Jesus, foi interrogado pelos fariseus. Diante da insistência dos teólogos da época para que ele explicasse teologicamente o que havia acontecido, sua resposta foi simples: “Não sei explicar o que aconteceu. Só sei de uma coisa: antes eu era cego, e agora eu vejo.”
A forma como Deus tem alcançado e se relacionado com milhões de brasileiros, possivelmente, não corresponde à expectativa de nossos teólogos. No entanto, ela funciona como loucura neste mundo dominado pela sistematização lógica e racional do pensamento grego. Talvez, esse agir de Deus seja incompreensível para o entendimento de alguns, mas é fato inquestionável. O nosso Deus não se restringe às nossas formulações ou metodologias. Seu Evangelho é loucura para os gregos!

domingo, 5 de agosto de 2012


IGREJA DE CRISTO NO IPE EM UMARIZAL/RN
Rua: Mestre Sebastião Leite, 60 – IPE – Umarizal – RN
Fones para contatos: 9684 – 7722 ou 9118 - 4783
CULTOS NO TEMPLO: Domingos, Segundas e Quintas.
REUNIÕES E VISITAS: Terças, Quartas e Sextas.
Corpo Ministerial:Pastor: Aluísio Otaviano
Presbítero: Raimundo Otaviano
Diáconos: Kallyedson Rawlinson e Macedo Neto
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA ORAÇÃO:De 06  a 12 Agosto 2012d
 Segunda-feira: 19:30 h  –Culto de  Oração
 Direção: Alice         Palavra:Elicleide
Quarta-feira: 18:30h  Ceia Irmã Dionísia:
Direção: Diac. Kalliedson       Palavras: Pb. Raimundo
20h: Vigília de Oração da OPU no Sitio de Gardel             
Quinta-feira: 19:30 h  – Culto de Doutrina  
Direção: Pb. Raimundo          Palavra: Irmão Lucenildo        
Sexta-feira: 19: 00h Reunião Familiar e santa Ceia Irmã Ozelita
Direção: Debora Cristina            Palavra: Diac. Kalliedson
 Sábado: 15:00h  - Ensaio com a UMIC: as 16h – com as Senhoras
Circulo de Oração: Dir: Ana Paula
15h 30m – Visita ao Assentamento- Irmãos Cizinho, Marcelo, Ítalo  
 Domingo: 08:00 - EBD Crianças Profs. Elicleide e Jocyane.
Merenda: Irmã Katiane
09:30h - EBD p/ toda Igreja – Prof. Lucenildo
15:30h –Visita e Ceia na Congregação em Cajazeiras  
19:30h -  Culto de Louvor e Pregação
Direção: Diác. Kallyedson
Palavra: Diác. Macedo
Obs. Terça-Feira 18h: Visitas aos Irmãos Manuel e irmã Hilda.  
Sábado:
                                                Recepção: Jocyane e Pâmela

sábado, 4 de agosto de 2012


Frases Pra Reflexao Em 2011

'A religião exige sacrifício das pessoas, através do cumprimento de rituais, oferendas, etc... com isso, pessoas se beneficiam: os devotos, por se sentirem aceitos no sistema; os sacerdotes, pela incorporação da "divindade", que lhes confere poder e controle.'

“Minha comunidade de fé é um grupo de dezesseis ou dezessete crianças que vão à minha casa e lá me evangelizam e humanizam. Eu me reúno com elas com a sensação de que elas me revelam a respeito de Deus muito mais do que eu posso ensiná-las sobre ele.”

“Somos filhos e filhas do reino de Deus e temos por vocação proteger e servir a todas as crianças. É direito delas o acesso a todos os ministérios e serviços do povo de Deus. Precisamos lhes propiciar espaços onde sejam mais percebidas como atores da revelação de Deus e não como objetos dos desejos desumanos e interesses comerciais”.

“O que nos move no evangelho é a fé no Deus revelado, na pessoa de Jesus Cristo. Devemos estar dispostos a participar de coisas que valham a pena, que tenham sinais de vida, que garantam a promoção humana, que se permeiem de tolerância e acolhimento, movimento que, de fato, possui valor evangélico.”

Pr Carlos Queiroz


terça-feira, 11 de maio de 2010

3 Frases... Que Fique Pelo Menos 1 Reflexão

"A falta de pão na mesa do pobre pode ser uma denúncia da falta de espiritualidade no altar dos cristãos."

“Uma igreja sem idosos não tem história e uma igreja sem crianças não tem futuro”.

“Felizes os esfomeados, os insaciáveis, os que nunca se fartam de nutrir-se da justiça.”


Pr Carlos Queiroz

Cristo na cidade

O Senhor estará na cidade na medida em que seus habitantes sinalizem pelo testemunho a busca ou a presença de Deus.

A vida urbana é uma construção humana em busca da sobrevivência social, política e econômica. A formação das cidades é a experiência resultante dessa busca de sobrevivência atrativa. Nas últimas décadas, a formação de grandes cidades é um processo acelerado e irreversível em todo o mundo. São milhões de pessoas vivendo em áreas relativamente reduzidas, uma forma de convivência repleta de complexidade. De um lado, o encanto da modernidade: arranha-céus com tecnologia inteligente, meios de transporte de alta velocidade, gigantescos shopping-centers, serviços de todo tipo. De outro lado, o espaço urbano trouxe consigo o acúmulo de lixo, os engarrafamentos, a violência, o abismo entre ricos e pobres. Novos atores sociais surgiram com a urbanização, como o traficante, o flanelinha, o trombadinha.

O mundo urbano, formado como resultado da industrialização e do incremento das tecnologias, gerou uma forma de convivência individualista: cada ser humano busca uma maneira de existir sem que os outros lhe perturbem. A automatização limita os diálogos; as grades separam vizinhos; a janela do carro permanece fechada. Nas cidades, as relações humanas são fundamentadas na produtividade, no lucro, na competitividade. A sociedade urbana divide-se entre os que possuem poder de compra e os outros, que vivem à margem do sistema econômico e que a dinâmica do processo encarregou-se de empurrar para as periferias.

O crescimento das cidades levou ao fenômeno da coletivização. Já não há espaço para individualidades – o que existe é a massa, a galera. Acontece que, em qualquer lugar, as pessoas sempre buscarão uma experiência religiosa. Onde estiver um ser humano, ali há de acontecer um “evento” religioso. Faz parte da natureza do homem a sensação do vazio que necessita ser preenchido pelo sagrado. Na maioria dos casos, essa relação é apenas uma projeção subjetiva das realidades cotidianas – mas, no contexto da polis, ela assume novos matizes. Quando utiliza linguagens, símbolos e imagens, a religiosidade urbana comunica o individualismo, a concorrência, a violência, até. As divindades veneradas são tão egoístas como seus adoradores. De alguma forma, diante da linguagem e da expressão religiosa, será possível se identificar o quanto humano ou desumano é o povo de uma cidade.

No Apocalipse, João falou de cidades. Elas são descritas tendo como arquétipo as realidades espirituais conhecidas pelo narrador do texto. Babilônia e Nova Jerusalém apresentam diferentes manifestações de Deus – a destruição de um lado, o amor de outro. Babilônia venera o Dragão, um poder maligno que ameaça o povo de Deus. Em Nova Jerusalém, contudo, reina o Cordeiro. Na escatologia do Apocalipse, é possível perceber semelhanças sinais de Babilônia em São Paulo, Nova Iorque, Mumbai, Cairo, Londres. A Babilônia no mundo urbano pode ser a influência de um poder fora da geografia da comunidade que sofre. Uma influência grande, aparentemente irresistível. Pode ser o mercado, a alta tecnologia, o materialismo, a idolatria, a degradação ambiental, a exploração. Como a Besta, eles querem deixar suas marcas nos cidadãos.

Babilônia e Nova Jerusalém são realidades urbanas enfrentadas pela humanidade. A Nova Jerusalém é uma sociedade vinda da parte de Deus, mas sob a ameaça constante do poder político e econômico da Babilônia. Assim, identificar as “Babilônias” e as divindades de cada época, mantendo a esperança por novas realidades e lutando contra as contradições desumanas na cidade, são o sonho e o projeto dos seguidores de Jesus Cristo. O fenômeno da urbanização, com todas as suas complexidades, é uma oportunidade de serviço oferecida aos cristãos. Erigir a Nova Jerusalém é o sonho possível da presença de Deus no meio urbano. Nesta cidade, não há templos como os que vemos em nossas ruas e avenidas, “pois seu templo é o Senhor”, conforme João. É essa aspiração pela presença de Deus que está em evidência.

O Senhor estará na cidade na medida em que seus habitantes sinalizem pelo testemunho a busca ou a presença de Deus. O Verbo se fez carne e habitou entre nós; então, há espaço para Jesus nas cidades. Quando Deus se faz presente, manifestam-se os sinais do seu Reino: amor e justiça, graça e paz, alegria e solidariedade. Que esses sinais sejam mais evidentes em nossa realidade urbana.