segunda-feira, 26 de março de 2012

Essa coisa linda eera na entrada da minha casa
 Encerramento da prog. do dia da mulher, Miss. Patu
 Publico
 Aniveer. Paula Maria
 Aniveer. Paula Maria

Aniveer. Paula Maria
A emoção de confiar em Deus


Texto: I Samuel 17:20-51

Introdução:
A fé é o coração da vida cristã. No entanto, muitos crentes lutam para confiar completamente no Senhor. A fé, muitas vezes começa a diminuir quando as graves adversidade ou quando as orações parecem ficar sem resposta. Mas a coisa emocionante de conhecer o Senhor Jesus Cristo é que o nosso Pai celestial nos ouve quando oramos. Confiar em Deus significa olhar além do que podemos ver; ou seja, vê o que Deus vê. Ele se deleita em atender às nossas necessidades e satisfaz os desejos dos nossos corações segundo a Sua vontade.


I. Como Davi demonstrou sua confiança em Deus?
A. A história de Davi e Golias ilustra a importância de confiar completamente no Senhor, especialmente quando enfrentamos desafios esmagadores. Todo o exército israelita, assim como o rei, estava aterrorizado com o gigante filisteu.
B. Davi estava focado na natureza espiritual da batalha. Ele declarou que a vitória vem do Senhor (I Samuel 17:46-47) e, em seguida, matou o gigante com uma pedra da sua funda. Com o seu campeão derrotado, os filisteus rapidamente perderam o coração permitindo os israelitas alcançá-los e vencer a batalha.


II. Qual foi a chave para a vitória de Davi?
A. Davi tinha muitas características naturais que fizeram dele um bom lutador. Ele era jovem, forte e preciso, com uma funda. Ele tinha experiência ao defender seu rebanho contra animais selvagens. Mas nenhuma dessas coisas foi a chave para seu sucesso contra o filisteu.
B. Davi viu o quadro final - o do gigante morto, antes mesmo de ele pegar uma pedra para sua funda. Ele sabia que o Senhor lhe daria a vitória porque Golias estava zombando não só do exército israelita, mas também do seu Deus.


III. Como uma pessoa pode ter certeza que totalmente confia em Deus?
A. Existem três níveis de fé. Um diz: "Sei que o Senhor pode fazer isso" Um segundo declara, "Eu sei que Ele vai fazê-lo, pelo menos para algumas pessoas" O nível mais alto de fé diz, "Eu creio que ele já fez" Deus pode nos dar a capacidade de ver algo como acabado. E se você não compreendeu a Sua vontade, Ele vai corrigi-lo suavemente.
B. No nível mais alto de fé, você não vai mais se preocupa. A preocupação revela que você não está totalmente confiando em Deus. Quando você confiar completamente nele, você vai parar de suplicar ao Senhor e começar a agradecer-Lhe por responder a sua oração.


IV. O que é necessário para mudar a vida de fé?
A. Purifique seu coração. Mesmo uma pequena quantidade do pecado, como amargura, falta de perdão, ou orgulho, irá dificultar a sua comunhão com o Senhor.
B. Renove a sua mente. Após o seu coração ser limpo, você será capaz de ver quando e onde Deus está trabalhando.
C. Certifique-se de que seus motivos são puros. É sua intenção justa ou egoísta? Primeiro, determine qual a vontade do Pai para a sua situação, então você será capaz de orar com confiança.
D. Concentre-se no Senhor. Muitas vezes, quando nos aproximamos do Senhor em oração, a nossa concentração não está nele. Nós vivemos em nossas emoções, os fatos e as opiniões dos outros. Todos os três são inimigos da fé eficaz.
E. Visualize a resposta à sua oração. O mundo tomou a "visualizar" prazo e torceu. Mas ela pode realmente ser uma ferramenta dada por Deus para fortalecer sua fé.
F. Ande a luz do produto acabado. Viva como se fosse apenas uma questão de tempo antes de sua oração ser respondida. Sua parte é descobrir a vontade de Deus, render-se, e esperar em Seu tempo. Quando você anda em tal nível de fé, você terá uma incrível sensação de paz e contentamento (Filipenses 4:6-7).


Conclusão:
Você já se acostumou a uma vida cheia de dúvida e descrença? Minha oração é que você vai aprender a confiar em Deus completamente. O segredo para a fé vitoriosa é descansar na capacidade do Pai para lidar com seus problemas. Confesse seus pecados, se concentre no Senhor, e renda-se completamente a Sua vontade. Então, viva como se o seu pedido já tivesse sido atendido. Você nunca mais será o mesmo novamente.

Pr. Aldenir Araújo

quarta-feira, 21 de março de 2012

QUEM RESSUSCITOU JESUS CRISTO?

Li diversas respostas sobre esta pergunta. Observei que as respostas distorcidas foram baseadas apenas em um versículo, sem ter uma visão bíblica geral.


Vejamos alguns textos bíblicos:


Gálatas 1.1: “Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),”


Romanos 1.8: “E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.”


João 2.19: “Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.”


Conclusão: Paulo diz em Gl 1.1 que o Pai participou da ressurreição de Jesus Cristo; aos romanos, em Rm 1.8, que o Espírito Santo ressuscitou a Cristo e João deixa claro que o próprio Jesus afirmou que participava da sua ressurreição. A ressurreição de Jesus, é uma ação coordenada do Deus Trino: Pai, Filho e Espírito Santo.


Esta é a minha forma de crê. Abraços.


Romanos 12.27: “Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre.


Otoniel M. de Medeiros

sábado, 17 de março de 2012

Deus pode te restituir


O SENHOR RESTITUIRÁ AS COLHEITAS QUE FORAM DEVORADAS: (Jl 2,25-26)25 Assim vos restituirei os anos que foram consumidos pela locusta voadora, a devoradora, a destruidora e a cortadora, o meu grande exército que enviei contra vós.26 Comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca será envergonhado.


1)DEVORADOR: ávido, consumidor, devastador, insaciável.:Perdas proveniente da atuação de um espírito que consome e devasta todo o resultado da semeadura, esta entidade é insaciável, não se satisfaz em devastar uma área , mas avidamente aproveita-se da legalidade para agir em tudo. Vida espiritual: consome a convicção, a esperança, o ânimo, a santidade, a pureza, a força.Vida material: bens materiais, carros , casas, propriedades.Vida familiar: consome o respeito, união, alegria, fidelidade, paciência, amor, paz Esta entidade habilitada devido a brechas abertas, procura agir rapidamente, porém Deus delimita sua atuação., seu intuíto é consumir o interior da estrutura a fim de que fique somente a casca (aparência) para que o destruidor aja derribando as estruturas ocas.


2)DESTRUIDOR: abatedor, aniquilador, arrasador, arruinador, assolador, demolidor, exterminador, devastador, destrutivo.: Entidades que agem a fim de arrasar definitivamente a vida, família e bens, seu intuíto não é consumir o que mantém em pé as coisas , seu intuíto realmente é arruinar pois após o devorador consumir a essência, o cerne ele aproveita-se pois a estrutura fica oca e age para demolir definitivamente. (EX: Casamento onde já foi consumido o amor, respeito traz definitivamente a destruição e o fim arrazando com o adultério, más amizades, divórcio pois a essência foi devorada e ele age na estrutura oca.) O destruidor age sobre os sepulcros caiados, paredes esbranquiçadas...tudo que envolve só aparência sem essência.


3)CORTADOR: decepador, aparador, vindimador:O cortador age realmente executando a ceifa, podando definitivamente, decepando o que foi devorado (perdeu a essencia), destruído (pois caiu a estrutura) e esta entidade vida cortar, decepar a fim de cortar até pela raiz para que não haja possibilidade de restauração, no ser humano após a pessoa ser devorada na sua essência, ser destruída na possibilidade de manter a aparência esta entidade almeja cortar a esperança.Ex. Vale dos ossos secos:Ezequiel 37:2 e me fez andar ao redor deles. E eis que eram muito numerosos sobre a face do vale; e eis que estavam sequíssimos.3 Ele me perguntou: Filho do homem, poderão viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes.4 Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.5 Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que vou fazer entrar em vós o fôlego da vida, e vivereis.6 E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vos estenderei pele, e porei em vós o fôlego da vida, e vivereis. Então sabereis que eu sou o Senhor.7 Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, osso ao seu osso.8 E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles fôlego.9 Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, profetiza, ó filho do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.10 Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo.11 Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo cortados.


DEUS VAI RESTITUIR TUDO O QUE FOI CONSUMIDO:PELO DEVORADOR: restitui a essência: fôlego de vida, nervos, tendões, esperança (havia se acabado).

PELO DESTRUIDOR: estrutura (colocaram-se em pé como exército), aparência.

PELO CORTADOR: a esperança pois se sentiam cortados da terra. (Deus abriu a sepultura) mostrando que o inimigo não tinha cortado eles da terra, não estavam mortos não.


CHAMAMENTO: O Espírito Santo sopra sobre a sua vida e te restitui em todas as áreas, você será restituído interiormente, seu casamento, sua família, seu interesse profissional haverá restabelecimento do cerne da tua vida , não haverá área oca, você será restituído na estrutura Deus vai te por em pé, haverá formação e conteúdo em todas as áreas e Deus te mostrará que você não foi exterminado , e não foi cortada a tua raiz, há restauração, há estruturação, há luz e livramentos para você, não acabou !!!!Receba a restituição.JÓ 14: 7. Para uma árvore, há esperança; cortada, pode reverdecer, e os seus ramos brotam.8. Quando sua raiz tiver envelhecido na terra, e seu tronco estiver morto no solo,9. ao contato com a água, tornar-se-á verde de novo, e distenderá ramos como uma jovem planta.
Sim...mas


“Seguir-te-ei, Senhor; mas... " - Lucas 9.61.

.....Suponhamos que Deus lhe diga para fazer algo que constitua um verdadeiro desafio ao seu bom-senso. Que fará você? Recuará? Se, no plano natural, estiver habituado a fazer algo, continuará a agir da mesma forma, a menos que resolva decididamente quebrar tal hábito. O mesmo se dá no plano espiritual: todas as vezes que se defrontar com o que Jesus Cristo quer, no momento decisivo recuará, até que se entregue resolutamente a ele, "Sim, mas.... suponhamos que eu obedeça a Deus nesta questão; o que acontecerá com..." "Sim, eu vou obedecer a Deus se ele me deixar usar o bom-senso; mas que não me peça para dar um salto no escuro." O que Jesus Cristo exige daquele que confia nele é o mesmo corajoso espírito que demonstra um atleta.

Quem quiser fazer alguma coisa que valha a pena, em certas ocasiões, terá que arriscar tudo em seu salto; pois no salto espiritual Jesus Cristo exige que arrisquemos tudo o que se apoia no bom senso e saltemos na direção que ele indica; e, assim que saltamos, vemos que o que Ele diz é tão lógico quanto o bom-senso. No foro do bom-senso, as afirmações de Jesus Cristo podem parecer insensatas; mas, se as transferirmos para o foro da fé, descobriremos, para nosso espanto, que elas são palavras de Deus.

.....Confie totalmente em Deus, e quando ele o chamar a correr algum risco, enfrente-o. Na hora da crise, agimos como pagãos; apenas um, em meio a uma multidão de cristãos, é suficientemente ousado para apostar sua fé no caráter de Deus.

Autor Desconhecido

 
NO MUNDO... EXISTINDO ENTRE O CÉU E O INFERNO!

Leia Efésios 2 e II Coríntios 3

Ficamos tortos na nossa essência, que se tornou, assim, pecaminosa, e, por isto, deliberamos pecar...; ou, quando não seja assim, quando não pecamos por deliberação, pecamos por sentimentos, interpretações, emoções, omissões, e, muitas vezes, até à revelia da nossa vontade consciente — ou seja: por impulso; tamanha é a profundidade inconsciente de nossa corrupção essencial.

Assim, em nossa carne trazemos a transgressão como inclinação, como propensão, como desejo latente. Todavia, além disso, a soma de todos nós, o nosso conjunto humano, a sociedade, a civilização, ou, como diria Paulo, “o curso deste mundo”, cria um Superego de fatalização de desobediência para nós, fazendo com que consciente ou inconscientemente nos ponhamos na condição de necessidade de adequação à transgressão como inserção e pertencimento à norma humana e social; e isto até nas coisas que a coletividade celebra como boas; coisas como a justiça, que de fato se manifesta como vingança; ou a honra, que nos dá o direito ao revide; ou a dignidade, que nos obriga a responder à altura do que seja “digno”; ou a moral, que é a justificadora de todas as demandas que realizam o poder do mal em nome da norma, da maioria, do linchamento.

Entretanto, para além da nossa individualidade pecaminosa e da soma dos nossos sentimentos, movimentos e acordos sociais ou consentimentos [ou mesmo desacordos] que se tornem fenômenos coletivos, formando o Inconsciente Coletivo... — existe ainda uma camada superior, a qual o Evangelho chama de “regiões celestes”, ou de “principados, potestades e poderes”, os quais, negativamente, são os grandes interventores invisíveis, os quais habitam camadas de mundos paralelos, que, no linguajar de Paulo, são as “regiões espirituais do mal”.

Ora, tais poderes têm seu poder por enquanto limitado ao relacionamento entre o que eles nos propõem e nós aceitamos, ou àquilo que nós, da nossa própria vontade, desejamos, e eles emulam e superlativizam, criando termos de expressão de tais realidades em perspectiva não apenas maiores na intensidade, mas também coletivizadas.

Tal acontece sem que nós mesmos saibamos como essa coisa se universalizou tão rapidamente — e isto muito antes de haver “mídia”, posto que com o fenômeno das mídias tecnológicas esses poderes tenham ganhado um poder de difusão incomensurável na construção do Inconsciente Coletivo e no fortalecimento do mundo paralelo designado como “Principados e Potestades”.

Assim, temos a individualidade humana essencialmente corrompida e egótica; mais a soma das individualidades formando a coletividade; e ainda a soma inconsciente da coletividade criando o Inconsciente Coletivo; e os animadores do Inconsciente Coletivo, os “principados e potestades do mal”, que, num efeito bumerangue, também são os emuladores dos nossos desejos individuais, sem que com isto a fonte do desejo deixe jamais de ser o próprio homem, escravo de sua própria cobiça; a saber: a concupiscência da carne, dos olhos e a soberba da vida.

Este é o intrincamento básico do que o Evangelho chama de “mundo”, negativamente falando, ao mesmo tempo em que afirma que tal realidade/sistema/mundojaz no maligno”; ou seja: existe sob a batuta do diabo.

Foi por isto que o próprio diabo disse a Jesus: “Tudo isto te darei [os poderes deste mundo] se prostrado me adorares”.

Foi acerca de tal interconexão dimensional que Jesus pediu ao Pai que Seus discípulos ficassem livres [João 17], embora tenha também rogado que isto não produzisse alienação social; ou seja: livres do mundo sistêmico, porém inseridos na humanidade; e mais: discernindo a diferença entre as camadas presentes no fenômeno mundo.

Ora, no que nos diz respeito, além de discernirmos esse tal vértice de dimensões, temos que saber que o emulador radical de tudo isto, no que nos concerne, não tem que ser visto como o poder dos mundos paralelos, mas sim o poder que na nossa natureza se corrompeu contra o amor; ou seja: o nosso pecado, e a nossa tendência a o chamarmos de “meu direito de ser”.

Paulo chama esse surto do “direito de ser” como algo que de fato decorre de entregarmo-nos a fazer a “vontade da nossa carne e dos nossos próprios pensamentos”.

A fórmula de tal engano é:
Eu sou...; logo tenho direito de ser como puder e conseguir ser; e tenho o direito de buscar me realizar ao máximo!

Ou ainda:
Eu sou...; logo tenho o direito de um deus [...] de ser conhecedor do bem e do mal!

Paulo diz que enquanto o padrão do nosso pensar/agir/interpretar/comportar for esse, somos entes “vivos/mortos”; ou seja: somos apenas entes existentes, porém mortos no paradoxo do existir; posto que existamos contra a vida; contra o que Deus designa como vida humana; visto que por tal via apenas sejamos entes pulsionais, mas não viventes; e isto em razão de que o Deus chama vida é aquilo que existe por, pelo e para o amor; o que é algo diametralmente oposto ao existir humano universal.

Então, em meio a tal tragédia, surge um “Mas Deus...”

Sim, “estando nós mortos...”; sim, “estando nós vivendo como filhos da ira e da desobediência”; sim, “estando nós fazendo a vontade da carne e dos pensamentos”; sim, estando nós sendo usados como médiuns “do espirito que agora atua nos filhos da desobediência” ao mandamento do amor de Deus — fomos do Nada, de Graça, objetos do amor inefável; sim, de um amor que é totalmente alienígena, que não decorre de causa e efeito; visto ter sido arbitrariamente decido pelo Pai, sem que fosse emulado por nenhuma obra humana; ao contrário, apesar da nossa inimizade contra Deus, Ele, Deus, agiu contra nossa inimizade, conforme Jesus disse que o Pai é; ou seja: amando os inimigos, intercedendo pelos que O perseguem, e dando a vida pelos que odiavam o Seu chamado ao amor!

Ora, somente a revelação dessa Graça, desse Favor Louco e Indecente, é o que pode nos abrir os olhos. Sim, é uma revelação que nos abre o entendimento; e sem tal revelação, nada e nem ninguém consegue de si mesmo ver; e, portanto, quebrar o fluxo da morte/existência em sua pseudo-vida!

E como essa graça é Graça mesmo, ela pode acontecer de modo explicito, mediante o anuncio do Evangelho, assim como ela pode acontecer de modo implícito, quando o poder da Luz do Evangelho alcança pessoas que não ficam sabendo da Informação Histórica do Evangelho, mas aderem ao mistério da sua pulsão [do Evangelho], na forma da rendição ao amor como dogma do viver.

Sem tal milagre todos vão existindo como filhos da ira e da desobediência, embora, na Cruz, Deus já tenha se reconciliado com todo o mundo!

Ora, a reconciliação de Deus com o mundo apenas retira do mundo a Ira de Deus, mas não muda o homem no seu existir como um filho da ira e da desobediência.

Por isto é que se diz que Deus nos constituiu embaixadores dessa reconciliação, pela qual devemos clamar ao mundo, rogando a todos que aceitem e vivam uma vida reconciliada com Deus, o Pai de todos!

Mas nem por causa disso o mundo está salvo. Afinal, cada individuo é livre para decidir existir contra o amor até ao fim; e digo: ... até mesmo depois do que nós chamamos de “fim”; ou seja: mesmo depois de “morto na carne”; posto que com todas as luzes acesas sobre sua consciência [numa dimensão que está para além de nós], pode ainda o indivíduo decidir não amar o amor; e, assim, morrer em si mesmo, caindo no Inferno; o qual, para o homem, é a dimensão de suas escolhas livres contra o amor; sendo, portanto, um existir sem vida, pois, somente existe vida no amor de Deus.

Assim Paulo clama:
“Pela Graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem de obras para que ninguém se glorie”.

Todavia, quando a revelação da Graça/Gratuita [bendita redundância] nos alcança, o ser de fato muda; e já não sabe mais viver em atendencia ao fluxo deste mundo, nem tampouco para ser continente para com sua natureza caída; posto que nele se instale a consciência do significado do que seja vida e do que para o quê ele foi criado; ou seja: para tornar-se um filho de Deus conforme o Filho de Deus; ou posto de outro modo: para viver segundo Cristo neste mundo.

Este é o Evangelho; sim, tanto para a vida quanto para a morte!
Pense nisto neste dia chamado Hoje!

Nele, a Quem rogo que nos ilumine para compreendermos o sentido da Vida,

Caio
11 de março de 2012
Lago Norte
Brasília
DF

Fidelidade na Evangelização

Gilson Santos

“A palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada.” (1 Pe 1.25). Não há outra entrada para o céu, exceto a estreita passagem do novo nascimento; sem santidade, ninguém jamais verá a Deus (Hb 12.14). Deus uniu a fé e o arrependimento para serem as duas facetas de nossa resposta ao chamado do Salvador, deixando bem claro que vir a Cristo é abandonar o pecado e renegar a impiedade. .Se falharmos em manter unidas estas coisas que Deus juntou, nosso cristianismo será distorcido.. A fé salvadora, o arrependimento, o compromisso e a obediência são todas operações divinas, realizadas pelo Espírito Santo no coração daquele que é salvo. Não há obras humanas no ato da salvação. A salvação vem unicamente pela graça, mediante a fé (Ef 2.8). Sola Gratia e Sola Fide são dois dos pilares da Reforma. Entretanto, a verdadeira salvação não pode nem deixará de produzir obras de justiça na vida do verdadeiro crente. A obra de Deus na salvação inclui uma mudança de intenção, vontade, desejos e atitudes que produz inevitavelmente o fruto do Espírito.

Por que existem atualmente igrejas tão fracas? Por que tantas conversões são anunciadas e tantos membros arrolados às igrejas, e estas têm causado cada vez menos impacto sobre a sociedade? Por que não se pode distinguir muitos crentes dos incrédulos? Não é porque muitos chamam de crentes pessoas que na verdade não são regeneradas? Não será que muitos estão tomando .forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. (2 Tm 3.5)?
Nem todo aquele que afirma ser crente o é na verdade. Jesus declarou em solenes palavras: .Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mt 7.21). Incrédulos fazem falsas profissões de fé em Cristo, e aqueles que não são crentes verdadeiros podem iludir-se, pensando que estão salvos. O diabo tem produzido muitas imitações de conversão, enganando as pessoas, ora com isto, ora com aquilo. Ele possui tamanha habilidade e astúcia que, se possível, enganaria os próprios eleitos.

Este fato teria sido considerado como ponto pacífico, há algumas décadas; hoje, não mais. O barateamento da graça e a fé fácil em um evangelho distorcido estão arruinando a pureza da igreja. O abrandamento da mensagem do Novo Testamento trouxe consigo um inclusivismo putrefato que, com efeito, vê qualquer tipo de resposta positiva a Jesus como um equivalente para a fé salvadora. Os crentes de hoje estão dispostos a aceitar qualquer coisa, que não seja a rejeição aberta, como a autêntica fé em Cristo. O evangelicalismo moderno desenvolveu um território largo e notável, que abriga até aqueles cuja doutrina é suspeita ou cujo comportamento denuncia corações rebeldes contra as coisas de Deus.

O evangelho que Jesus pregou não fomentava esse tipo de credulidade. Desde o início de seu ministério público, nosso Senhor evitou adesões rápidas, fáceis ou superficiais. Sua mensagem resultou em mais rejeição do que em aceitação entre os seus ouvintes, pois recusava-se a proclamar palavras que dessem a qualquer pessoa uma falsa esperança. Suas palavras, voltadas sempre para as necessidades do indivíduo, nunca deixaram de fazer murchar a autojustiça dos que O procuravam, ou de pôr à mostra segundas intenções, ou de alertar quanto a uma fé falsa ou a um compromisso superficial.

Nas décadas recentes, tem surgido uma geração de cristãos professos cujo comportamento raramente se distingue da rebeldia em que vive o não-regenerado. Um desdobramento do Congresso Internacional de Evangelização Mundial (realizado em 1974, em Lausanne, Suíça) já apontava para esta realidade:

Da parcela de aproximadamente um bilhão de pessoas que compõe a população cristã do mundo, sabe-se que muitos ainda precisam ser evangelizados. São os .cristãos nominais., que não se comprometeram com Jesus Cristo e não Lhe reconhecem as reivindicações sobre suas vidas...

Talvez haja centenas de milhões de cristãos nominais entre os protestantes de todo o mundo. É impossível obter dados precisos... Ao examinarmos a nossa tarefa, duas coisas se tornaram claras. Primeiro, estamos tratando de uma importante tarefa na evangelização do mundo. Segundo, estamos sendo desafiados pelo nosso próprio incipiente nominalismo e compelidos a examinar o nível de nosso próprio compromisso cristão.
Este relatório demonstrava que nem tudo estava bem nas igrejas e denominações evangélicas. Por trás das fachadas dos brilhantes relatórios de crescimento e das estatísticas impressionantes, existia uma convicção de que a igreja carecia de poder em seu evangelismo. Ao mesmo tempo, nunca existiram tantas novas igrejas, tantas campanhas evangelísticas e tantos crentes estudando para o trabalho de evangelismo pessoal. Nunca se realizou tantas conferências e seminários em uma tentativa de exame sério das causas e curas no ministério do evangelho. Organizações denominacionais e interdenominacionais também se lançavam em campanhas procurando transcender as barreiras das denominações em esforços evangelísticos. A verdade, porém, é que estes esforços limitavamse também por outras barreiras:

Tendo aceito a teoria de que unidade é uma máxima para o evangelismo em larga escala, tanto a igreja quanto o indivíduo são forçados a rebaixar o seu conceito do valor da verdade. Não podendo insistir em verdades bíblicas que venham a ofender outro irmão evangélico, temos de procurar o menor denominador comum a todos os crentes. Rotula-se, então, o resto da Bíblia como .não essencial. à evangelização, pois, afinal de contas, estima-se que a unidade entre os crentes é mais importante do que a exatidão doutrinária.
As sociedades interdenominacionais nunca param a fim de perguntar: .O que é na realidade o evangelho de Cristo?.; isto poderia trazer respostas incômodas, que feririam a outros; poderia condenar a maior parte de suas próprias mensagens e metodologia e trazer à baila uma gama de opiniões diferentes. Adotar a posição de uma igreja significaria perder o apoio de cinco outras, e então todo o sistema construído sobre a premissa de unidade desmoronaria.

A igreja local também se encontra impedida de especificar bem a verdade. Isto pode afetar a sua harmonia com a denominação ou com a associação. Definir o evangelho cuidadosamente (como apresentado na Bíblia) traria conflito com a organização de mocidade; ou talvez demonstre que as lições de escola dominical presentemente em utilização devam ser descartadas; ou mesmo que aquela campanha tenha de ser abandonada. Dar atenção ao conteúdo do evangelho pode significar atrito com outros evangélicos, e a premissa é que a unidade é chave de sucesso.

Em todas as épocas e lugares, os servos de Cristo estão sob a ordem de evangelizar, ou seja, proclamar o evangelho. Nas páginas da Bíblia, a evangelização é algo que centraliza-se em Deus. A Escritura Sagrada exige que a evangelização seja da parte de Deus, .por meio dEle e para Ele. (Rm 11.36). É triste dizer, mas grande parte da evangelização contemporânea é antropocêntrica . centralizada no homem.5 Com excessiva freqüência, as luzes da ribalta focalizam o evangelista . sua personalidade, eloqüência, a arte com que ele dispõe os argumentos, a história de sua conversão, as dificuldades pelas quais passou, o número de pessoas que se converteram pelo trabalho dele e, em alguns casos, os milagres que alguns dizem que ele realizou. Às vezes, a atenção é posta nos que estão sendo evangelizados. Ressalta-se o grande número deles, o triste estado em que se encontram . exemplificado na pobreza, doença e imoralidade . sua suposta ansiedade pelo evangelho da salvação e, pior de tudo, fala-se do bem que existe neles e os capacita a exercitarem a fé salvadora, por sua livre vontade, embora não regenerada. E quantas vezes o bem-estar do homem . bemestar terreno ou eterno . é a única finalidade da evangelização!
Uma igreja sadia necessita ter entre suas características uma compreensão bíblica do evangelismo. Para todos os membros da igreja, mais particularmente para os líderes que têm o privilégio e responsabilidade de ensinar, uma compreensão bíblica do evangelismo é crucial. Naturalmente, isso precisa estar intimamente relacionado a outras compreensões bíblicas, como, por exemplo, a do evangelho e a da conversão. É óbvio que a maneira como alguém compartilha o evangelho está intimamente relacionada ao modo como ele o compreende. Quando o evangelho é redefinido como algo que significa pouco mais do que uma mensagem de auto-ajuda espiritual, e a conversão degenera-se de um ato de Deus para uma mera resolução humana, a compreensão e prática da evangelização terão suas conseqüências lógicas. Por outro lado, se a mente for moldada pela Bíblia no que concerne a Deus, ao evangelho, à necessidade humana e à conversão, uma correta compreensão do evangelismo fluirá naturalmente.

Quando alguém herda práticas e ensinamentos que presume serem corretos na prática da evangelização, talvez nunca pense em questionar a metodologia e a mensagem com a qual está acostumado. Entretanto, este assunto é sério e afeta cada um de nós. Essas coisas devem preocuparnos.
Lembro-me bem de quando li Evangelização e Soberania de Deus, de J. I. Packer. Ele foi um instrumento usado por Deus para auxiliar-me no equilíbrio do conceito bíblico de evangelização. Eu havia assumido a Cadeira de Evangelismo em um seminário batista e deparavame com o desafio de fornecer aos alunos um conceito adequado e, portanto, bíblico de evangelização. À época, eu pensava que os cristãos evangélicos não precisavam gastar tempo em discutir este asssunto. Em vista da ênfase que os evangélicos sempre deram à primazia da evangelização, seria natural imaginar que todos fossem perfeitamente unânimes sobre o que ela significa. Eu estava errado! Logo entendi que reinava grande confusão acerca deste ponto. A raiz da confusão pode ser dita numa sentença. .Trata-se de nosso generalizado e persistente hábito de definir a evangelização não em termos de uma mensagem anunciada, mas de um efeito produzido em nossos ouvintes.. Isto significa dizer que a essência da evangelização é produzir convertidos.
Isso, entretanto, não pode ser correto. A evangelização é uma obra do homem, mas a dádiva da fé pertence a Deus. É verdade, realmente, que cada evangelista tem por alvo converter os pecadores e que nossa definição expressa perfeitamente o ideal que ele deseja ver cumprido em seu próprio ministério; porém, a questão de ele estar ou não evangelizando não pode ser resolvida simplesmente pela pergunta: .Meu ministério tem produzido conversões?. Missionários entre os muçulmanos têm labutado durante a vida inteira sem ver qualquer convertido; deveríamos concluir que não estão evangelizando? Tem havido pregadores não-evangélicos através de cujas palavras (nem sempre compreendidas no sentido pretendido) algumas pessoas foram saudavelmente convertidas; deveríamos concluir que esses pregadores estavam evangelizando? Certamente a resposta é negativa em ambos os casos. Os resultados da pregação dependem não das vontades e intenções dos homens, mas da vontade do Deus todo-poderoso. Essa consideração não quer dizer que devamos ser indiferentes quanto a ver ou não os frutos de nosso testemunho em favor de Cristo; se não estiverem aparecendo os frutos, devemos buscar a face de Deus para descobrir o motivo. Essa consideração, todavia, significa que não devemos definir a evangelização em termos dos resultados obtidos.

Como, pois, deveria ser definida a evangelização? A resposta dada pelo Novo Testamento é muito simples. De acordo com o Novo Testamento, a evangelização consiste apenas na pregação do evangelho, as boas novas. É uma obra de comunicação na qual os crentes se tornam porta-vozes da mensagem sobre a misericórdia de Deus para os pecadores. Todos quantos anunciam fielmente essa mensagem, sob quaisquer circunstâncias, tanto em numerosa como em pequena reunião, em um púlpito ou em conversa particular, estão evangelizando. Visto que a mensagem divina tem por clímax o apelo da parte do Criador a um mundo rebelde, para que este se volte e deposite fé em Cristo, a entrega da mensagem envolve a chamada dos ouvintes à conversão. Se não estamos procurando obter conversões nesse sentido, não estamos evangelizando. Porém, a maneira de saber se alguém está evangelizando de fato não é perguntar se o testemunho está produzindo conversões. Pelo contrário, é perguntar se o pregador está proclamando fielmente a mensagem evangélica.

Assim, pois, de acordo com a Bíblia, evangelismo consiste em apresentar as boas novas livremente, confiando a Deus a conversão das pessoas (At 16.14). .Ao SENHOR pertence a salvação. (Jn 2.9). Qualquer meio que utilizemos para forçar nascimentos espirituais será tão eficaz quanto Ezequiel tentando costurar os ossos secos ou Nicodemos procurando dar a si próprio um novo nascimento. E o resultado será semelhante. Se o número de membros de nossa igreja é notavelmente maior do que o número de presentes aos cultos, o que se entende por conversão? Que tipo de evangelismo tem sido praticado que resulta em tão grande número de pessoas com baixíssimo nível de envolvimento na vida da igreja e sem qualquer distinção dos incrédulos?

O pragmatismo tem afetado sensivelmente nossos conceitos, metodologias e práticas na evangelização. Pragmatismo é a noção de que o significado ou valor é determinado pelas conseqüências práticas. É muito similar ao utilitarismo, a crença de que a utilidade estabelece o padrão para aquilo que é bom. Para um pragmatista/utilitarista, se determinada técnica ou curso de ação resulta no efeito desejado, sua utilização é válida. Se parece não produzir resultados, então não tem valor. Algo é bom desde que funcione. Os pragmáticos, portanto, definem a verdade como aquilo que é útil, significativo e benéfico.

O pragmatismo como filosofia foi desenvolvido e popularizado no final do século passado. Conquistou a alma norte-americana e espalhouse por toda a cultura ocidental. O mais alarmante, entretanto, é que um surto irresistível de pragmatismo veio a permear o evangelicalismo. E, arrastados na torrente pragmática avassaladora, as igrejas e seus líderes retiram a teologia do seu lugar de honra e, em lugar desta, entronizam a metodologia. .Quando o pragmatismo se torna a filosofia norteadora da vida, da teologia e do ministério, acaba, inevitavelmente, colidindo com as Escrituras.
Livros e manuais que falam sobre Crescimento de Igreja hoje são best-sellers. Pastores e líderes estão famintos por livros que, de forma simples e prática, narrem o testemunho de líderes e outras igrejas que têm experimentado assombrosos crescimentos numéricos. Porém, de modo geral, nestes livros (bem como nos modelos e projetos por eles apresentados), sente-se falta de uma avaliação teológica dos modelos de planejamento estratégico empregados por essas igrejas e líderes. Atualmente, estão em voga as técnicas de crescimento de igreja que acriticamente absorvem a perspectiva antropológica moderna. Um exemplo: a antropologia adotada pelas correntes de planejamento estratégico está fundamentada na perspectiva de Rosseau, da bondade intrínseca do homem, levando-nos a acreditar que tudo se resolve com o método; homens bons com um método de desenvolvimento adequado significa sucesso garantido.

É sob essa luz que podemos entender a rejeição e o menosprezo da metodologia tradicional . especialmente, da pregação . em favor de novos métodos. Estes, supostamente, são mais .eficazes., ou seja, atraem grandes multidões. O pragmatismo encara a pregação (particularmente, a expositiva) como antiquada. Proclamar de modo claro e simples a verdade da Palavra de Deus é visto como ingênuo, ofensivo e ineficaz. Além disso, grandes mudanças revolucionaram o culto de adoração das igrejas. Os cultos agora são planejados no sentido de serem mais .divertidos., adicionados de grande dose de entretenimento. .O entretenimento está rapidamente se tornando a liturgia da igreja pragmática. A aceitação acrítica e a celebração efusiva de psicologia popular, técnicas de aconselhamento, exagerada ênfase em contextualiza ção, receitas de auto-ajuda, princípios de propaganda e marketing, correntes de administração e controle de qualidade, teorias de crescimento de igreja e outras tendências indicam o crescente comprometimento da igreja com o pragmatismo. Sutilmente, em vez de uma vida transformada, a aceitação por parte do mundo e a quantidade de pessoas alcançadas ou presentes aos cultos vêm se tornando o alvo maior da igreja contemporânea.

A nova filosofia é objetiva: a igreja está competindo com o mundo. O mundo é hábil em captar a atenção e os sentimentos das pessoas. A igreja, por outro lado, tende a ser muito pobre na .venda. de seu produto. Portanto, o evangelismo deve ser visto como um desafio de marketing, e a igreja deveria colocar o evangelho no mercado da mesma forma que todas as empresas modernas colocam os seus produtos. Isso requer mudanças fundamentais. O objetivo de todo marketing é .deixar o produtor e o consumidor satisfeitos.; então, tudo o que tende a deixar o .consumidor. insatisfeito precisa ser jogado fora. A pregação, especialmente a que fala sobre o pecado, a justiça e o juízo, é confrontadora demais para ser verdadeiramente satisfatória. A igreja necessita aprender a .divulgar. a verdade de forma a divertir e entreter.

Em suma, de forma indisfarçada, o que a nova filosofia está dizendo é o seguinte: a igreja tem sido muito antipática. A igreja pode e deve omitir, ou ministrar em doses homeopáticas, os elementos da mensagem bíblica que não se encaixam no plano promocional. O .bom senso. de marketing exige que o escândalo da cruz seja minimizado.

A filosofia contemporânea de ministério está apaixonada pelos padrões mundanos de sucesso... qualquer um que conhece as Escrituras [sabe que] critérios exteriores tais como afluência, números, dinheiro ou reações positivas jamais foram a medida bíblica de sucesso no ministério. Fidelidade, piedade e compromisso espiritual são as virtudes que Deus estima; e tais qualidades deveriam ser os tijolos com os quais se constrói uma filosofia de ministério. Isto é verdadeiro tanto para as igrejas grandes como para as pequenas. Tamanho não é sinônimo da bênção de Deus; popularidade não é barômetro de sucesso... Nas Escrituras, o sucesso exterior jamais é um objetivo digno de ser perseguido.

[Sucesso] não decorre de obtermos resultados a qualquer preço. O verdadeiro sucesso não é prosperidade, poder, proeminência, popularidade ou qualquer outro conceito mundano de sucesso. Sucesso genuíno é fazer a vontade de Deus apesar das conseqüências.

Precisamos retornar à ênfase sobre a necessidade de sermos fiéis. Isso é de importância vital em nossos dias. Acima do sucesso, devemos almejar a fidelidade. Lembremo-nos de Noé. Ele é descrito no Novo Testamento como .pregoeiro da justiça.. Que tipo de sucesso ele teve? Se o avaliarmos pelos critérios das correntes pragmatistas contemporâ- neas, concluiremos que ele foi um evangelista antipático, repetitivo e fracassado. Quanto às conversões, exceto os de sua própria casa, ele não obteve qualquer sucesso. Porém, quando o Senhor voltar, não dirá: .Muito bem, servo bom e bem-sucedido.. Ele dirá: .Muito bem, servo bom e fiel.. Como alguém muito acertadamente já afirmou, no final, o que realmente será levado em conta não é o nosso sucesso, e sim a nossa fidelidade.

domingo, 11 de março de 2012

Porque Contribuímos? : Ed René Kivitz


Não são poucas as pessoas que tratam suas contribuições financeiras como investimento. Estas contribuem na perspectiva da negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno. Tentar fazer negócios com Deus é um contra-senso cristão, pois quem negocia sua doação está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoísta, imaginando levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja.
Há quem contribua por obrigação. É verdade que a Bíblia ensina que a contribuição financeira é um dever de todo cristão. A prática do dízimo, instituída no Antigo Testamento na relação de Deus com seu povo Israel , foi referida por Jesus aos seus discípulos, que deveriam não apenas dar o dízimo, mas ir além, doando medida maior, excedendo em justiça. A medida maior era na verdade muito maior. Os religiosos doam 10%, os cristãos abrem mão de tudo, pois crêem que não apenas o dízimo pertence a Deus, mas tudo quanto possuem; isto é, não possuem, apenas administram.
Alguns mais nobres doam por gratidão. Pensam, "estou recebendo tanto de Deus que devo retribuir contribuindo de alguma maneira". Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm ou apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima, mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira.
 
Existem também os que contribuem em razão de seu compromisso com a causa, com a visão, os que acreditam em uma instituição e querem por seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa, mas não mete a mão no bolso, no fundo, não acredita. Mas ainda estão aquém do espírito cristão. Aliás, não são apenas os cristãos que patrocinam o que acreditam.
Muitos são os que doam por compaixão. Não conseguem não se identificar com o sofrimento alheio, sentem a dor do próximo como se fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em serviço. A compaixão mobiliza, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ainda não é suficiente.

Poucos contribuem por generosidade. Fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar para si mesmos. Não precisam ter muito, não precisam ver ninguém sofrendo, não perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é merecedor de ajuda. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter. Simplesmente são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus gera esse tipo de gente.
Finalmente, há os que contribuem por piedade. Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade como devoção, gesto de adoração, ato que visa apenas e tão somente a glória de Deus. Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como dádivas e por elas são gratos, e são generosos, mas na verdade contribuem porque amam a Deus e desejam que as pessoas transbordem em gratidão e louvor a Deus. Contribuir é adorar.

Vítima ou vencedor?
Posted: 09 Mar 2012 10:26 AM PST


Texto: Romanos 8:26-28

Introdução:

Você já se sentiu como uma vítima? A vítima é uma pessoa que foi prejudicada de alguma forma, seja fisicamente, financeiramente, profissionalmente, emocionalmente, ou de outra forma. Quase todas as pessoas são mal tratadas em um momento ou outro. Mas nem todo mundo se recupera do mau trato que sofreu, alguns indivíduos permitem que experiências dolorosas perturbem permanentemente suas vidas. Eles usam incidentes negativos como desculpa para um comportamento pecaminoso ou irresponsável.
Nós não temos que cair neste padrão destrutivo. Em vez de permitir que uma tragédia pessoal devaste nossas vidas, podemos deixar Deus usá-la para nos amadurecer espiritualmente.

I. Nossa visão de mundo afeta diretamente como nos relacionamos com nosso Criador.

A maioria das pessoas caem em uma das seguintes categorias:
A. Os deístas acreditam que Deus fez tudo, mas depois se afastou de um maior envolvimento com a Sua criação.
B. Os panteístas acreditam que Deus é o universo e tudo nele. Deus é considerado indistinguível da criação.
C. Os materialistas acreditam apenas no que podem ver, tocar e experimentar. A maioria dos ateus se enquadram nesta categoria.
D. Os fatalistas acreditam que tudo está predeterminado. Eles pensam que os resultados permanecem os mesmos, independentemente das escolhas que as pessoas fazem.
E. Os cristãos acreditam em um Deus que se envolve com a Sua criação. Acreditamos que o Senhor soberano do universo fez este mundo do nada. Embora Ele exista em toda parte na criação, Ele é separado dela, não está nela contido. Deus está no controle completo de tudo, mas Ele nos dá liberdade e quer estar pessoalmente envolvido nas nossas vidas.
  II. Que garantias a Bíblia oferece?A. Deus está no controle de nossas circunstâncias. Ele governa sobre todos os eventos, pessoas e situações (Salmo 103:19, 135:6; Provérbios 21:1; Colossenses 1:15-17). Nada mal acontece sem ele saber. Nós nem sempre gostamos do que Ele nos permite, e às vezes nós não entendemos os Seus caminhos (Deuteronômio 29:29;. Isa 55:8-9). Mas Ele tem um propósito divino para tudo que dá errado, e pode transformar os maus hábitos dos homens em algo bom.
B. Deus é a fonte da vida e de todas as coisas boas. Como o Senhor eterno, Ele criou tudo.
C. Deus pega as coisas ruins que as pessoas fazem e as utiliza para Seus propósitos. José percebeu que o tratamento mal dos seus irmãos foi uma ferramenta nas mãos de Deus (Gênesis 50:20). O Senhor pode usar a tragédia em sua vida para atraí-lo para mais perto Dele e ensiná-lo a depender dele mais plenamente.
 

III. Que verdades gratificantes estão ligadas com a soberania de Deus? Podemos:

A. Viver com maior confiança no Senhor. Ele é o Soberano do universo. Você e eu somos capazes de enfrentar dificuldades, porque sabemos e podemos contar com aquele que está no comando.
B. Viver livres da preocupação. Nosso Pai Celestial promete prover as nossas necessidades básicas (Mateus 6:25-33). Isso significa que quando nos falta alguma coisa, Deus pode estar trabalhando por essa situação.
C. Ter uma maior sensação de gratidão. Porque o Senhor soberano é o nosso provedor, podemos ter confiança de que todas as necessidades serão satisfeitas. Nossos pedidos não são realizados simplesmente por acaso, mas segundo a sua bondade e cuidado paternal por nós.
D. Ser mais paciente em tempos de adversidade. Podemos estar confiantes de que o sofrimento vai acabar de uma forma ou de outra, Ele quer nos levar através da adversidade ou nos levar para casa para estar com Ele. Além disso, o Senhor nunca prometeu deixar ou nos abandonar (Hebreus 13:5).
E. Antecipar a obra de Deus em nossas vidas. Podemos ter confiança que o Senhor irá trabalhar com a adversidade. Por exemplo, eu conheço uma família que está perdendo suas casas e negócios, mas eles se alegram com as coisas boas que Deus está fazendo neles através deste momento difícil.
 

Conclusão:

O Pai celestial sempre tem um propósito para permitir a adversidade. Se você é um filho de Deus, você pode ter certeza que Ele vai trabalhar com as dificuldades para desenvolver seu caráter, lhe ensinar mais sobre sua natureza, e equipá-lo para ministrar mais efetivamente. Aprenda a ver as adversidades como uma ferramenta que Deus usa para fazer algo fantástico em sua vida.

Pr. Aldenir Araújo