segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

JESUS E O JEJUM

Ao juntar os textos seguintes sobre o jejum encontrei dificuldade de estabelecer uma relação de equilíbrio entre eles.

1) Mt 6.17 – Jesus orienta o jejum: “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,”

2) Mt 9.14-15 – Os discípulos de Jesus não jejuam: “14 Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? 15 E disse-lhes Jesus: Podem porventura andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão.”

3) Mt 17.21 – Jesus destaca a necessidade do jejum em casos especiais: “Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.”


Fiz consultas a alguns irmãos, fiquei mais satisfeito com a abordagem do pastor Zwinglio de Andrade Costa:


“Otoniel,



No primeiro caso acho que Jesus está ensinando que o jejum, assim como a oração, não pode ser usado por vaidade pessoal (mostrar aos outros que somos espirituais). É só isto que Jesus está dizendo. Jejum como expressão da vaidade religiosa.


No segundo caso acho que ele refere-se ao jejum como expressão de tristeza. Nesse caso os discípulos não jejum porque não estão tristes, o seu mestre está presente. Dias virão em que jejuarão, quando houver motivos para tristeza.


No terceiro caso entendo que Jesus está ensinando que, a semelhança da oração, há situações em que precisamos claramente reconhecer a nossa limitação e CLAMAR a Deus em nosso favor. Entretanto, entendo que devemos vigiar para que o jejum, como também a oração ou o dízimo, não seja usado como um suborno a Deus. O Deus que subornamos como práticas religiosas não é Deus. O jejum é uma súplica, é uma oração.


Zwinglio.”

Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém (I Coríntios 16.27).


Nosso abraço,
Otoniel M. de Medeiros

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